Texto Livre 4.º A

O Rui apaixonou-se!

          Era uma vez um menino que se chamava Rui. Depois das férias, quando chegou à escola, atrasado, como sempre, viu que estava uma menina nova sentada ao lado dele. Ela era linda, magra e alta. De repente, a professora interpelou o Rui:
       - Ó Rui, chegaste atrasado outra vez! Já agora: essa menina chama-se Teresa. Aposto que vocês se vão dar muito bem!
          E assim foi. Começaram por ser amigos e, mais tarde, essa amizade transformou-se em namoro.
      Quando já estavam no oitavo ano, o Rui conheceu os pais da Teresa: eram ricos e famosos, mas disseram que ele podia namorar com a sua filha.
            Começaram a sair e casaram. Tiveram um filho e deram-lhe o nome de João. 
          Foram muito felizes. Assim foi a sua vida.

 Eduardo Marques,  4.º A





Um fim de semana chuvoso

          Neste   fim de  semana  eu ,  os  meus  pais  e o meu  irmão  ficamos  em  casa  devido  ao  mau  tempo. O meu pai  foi  à  garagem  buscar  lenha para acender a lareira,  porque estava muito frio, mas também porque chovia muito.                                                                                                                         
          A minha mãe fez um bolo para o nosso  lanche. Nós jogamos  vários  jogos  e  eu  e  o meu  irmão  ganhamos   aos  meus  pais.
          Na hora do lanche, comemos o bolo e  bebemos sumo. Este fim de semana foi muito bom porque estivemos todos  juntos,  no quentinho, a ouvir a chuva a cair, o vento forte a assobiar nas persianas e  a vermos televisão…
Leonor  Fernandes  Teixeira  Silva       4.º A 





As Maleitas da Natureza


O penhasco da Dona Alzira
tinha apanhado azia,
e a montanha do Senhor José
estava com dor no pé.

A escarpa do jovem Filipe,
apanhou uma gripe
e a baía da Maria teve
de ir fazer uma cirurgia!

O João apanhou obesidade na
maternidade Alfredo da Costa
e a Joana tinha uma
prótese mal posta.

O Senhor Campo
apanhou sarampo
e a Dona Favela
apanhou varicela!

O velhote Carioca padecia da
doença da foca
e o senhor escocês estava
com embriaguês!

José Miguel, 4.º A



O Castelo Estrelado

          O Kevin era um jornalista profissional e era dono de uma empresa que se chamava Salta & Salta. Numa noite de nuvens o jacaré Kevin lembrou-se de ir visitar a sua mãe à cidade dos limões. Para isso precisava de pedir um carro emprestado, pois o seu estava a arranjar. Pediu ao seu irmão que lhe emprestasse o carro e ele lá concordou a muito custo!
          Mas no caminho para a casa da sua mãe, o carro do seu irmão Jade parou mesmo em frente a um castelo.
         - Raios! Este também tinha de avariar?- resmungou o Kevin.
         Lá perto existia uma placa que dizia o seguinte: “ Se no castelo jacaré entrar estrelado vai ficar.”
        O jacaré Kevin disse:
        - Ai que medo. Tenho de fugir daqui. Mas como? E está tanto nevoeiro!
        O jacaré Kevin era um pouco medricas (aliás, muito).
        Mas ele lembrou-se que já tinha estado ali na sua infância e recordou:
       - Bons tempos.
      Na sua infância ele costumava brincar nesse castelo com os seus amigos: o João, o Pedro e o seu melhor amigo Carlos. O Carlos era vizinho de Kevin e continuava a morar na cidade, ali bem perto. O detetive Kevin telefonou ao Carlos para o ir ajudar. O Kevin disse-lhe:
         - Carlos, meu grande amigo, preciso muito da tua ajuda, o carro do meu irmão parou e agora estou na estrada à beira do castelo. Não consigo chamar o reboque e para ser sincero está muito escuro! Preciso de ti. Podes vir ter comigo?
          - Claro, mas tens de esperar uma horinha, pois estou numa reunião muito importante e não posso sair daqui. Espera no carro, ouve um bocado de música que eu mal possa vou ter contigo! E se conseguir arranjar um mecânico levo-o comigo.
          - Ok. Obrigada. Sabia que podia contar contigo. Fico aqui sozinho e ao escuro à tua espera…
         E assim o Kevin voltou para dentro do carro e ligou o rádio. Mas esperou, esperou e esperou… Passados quinze minutos fartou-se de olhar para a árvore que estava à sua frente e de relance viu o castelo.
         - Sempre deve estar mais quente lá dentro!
         Lá foi o Kevin, cheio de medo e a tremer de frio. Empurrou a porta do castelo e assustou-se com o que viu… um fantasma a voar e a rir-se dele.
         - Socorro. – gritou ele. Querem comer-me! Estou frito!
         Desatou a correr, sem olhar para onde ia e PUM! Foi contra uma árvore e começou a ver estrelas. Estrelas, muitas estrelas, como o castelo estrelado!
          - Que doido que és. – ouviu ele.
          - Quem está aí? É o fantasma?
          - Sou eu, seu tolo, o Carlos. Anda-te mas é embora e esquece os fantasmas. Precisas é de dormir, pois só podes estar a sonhar.
         - Eu vi, vi, vi.
         - Pois, pois. Precisas é de férias.
         E lá foram os dois para casa e o Kevin nunca mais passou pelo castelo com medo de ver o fantasma e as estrelas.
FIM

Bernardo Miguel Fernandes Martins 4º Ano Turma A


Um minuto para a meia noite


         Numa bela cidade chamada Largatópolis vivia um famoso detetive com a sua fantástica família, constituída pela sua esposa maravilhosa e quatro filhos reguilas.
         O lagarto Pedro era o investigador mais espetacular e esperto da cidade.
         Ele estava no meio de um caso, tinha de encontrar uma bruxa com o nome de Magical, pois andava a aterrorizar as crianças da cidade. Todas as pessoas de Largatópolis viviam escondidas durante a noite e tinham medo de andarem pelas ruas, pois a bruxa dizia que as ia comer!
         Para encontrar a bruxa Magical, o detetive Pedro preguntou às pessoas se a tinham visto na noite de lua cheia a voar na sua vassoura.
        As respostas foram diferenciadas umas diziam que sim e outras que não. Ninguém queria falar com ele, com medo da bruxa.
        Ele já nem sabia o que podia fazer mais para encontrá-la.
       Depois de tanto andar e perguntar decidiu ir para casa descansar e comer, pois a sua barriga já tinha começado a resmungar com ele!
         Eram já 21h30min quando o Pedro foi para casa.
         Foi ter com a sua esposa Marta e com os seus filhos a Tília, o Paulo, o João que era o filho mais velho e o Miguel o mais novo.
        O João perguntou ao pai:
      - Posso ir contigo para o escritório e ajudar-te na tua investigação?
      E o pai Pedro respondeu:
      - Desde que não faças asneiras, por mim tudo bem!
      E os dois foram até à rua do Raio à procura da bruxa. Procuraram no parque, no zoo e por fim na caverna da cidade.
       - Mas o que é aquilo pai? - perguntou o João.
       - Eu não sei filho, vamos ver! - disse o pai ao João.
       - Ah, ah, ah!!! – gritou a bruxa Magical bem alto enquanto voava.
        - Oh, não vamos fugir João! – disse o pai.
        - Tens razão pai! – respondeu o João.
       Mas surpresa, surpresa a vassoura da bruxa ficou presa a um cabo e a Magical caiu no chão.
       - Que grande trambolhão! – disse o detetive a rir às gargalhadas.
      - A Magical caiu vamos apanhá-la João! –disse o Pedro, enquanto a agarrava pelo braço e a levava para a cidade do Nunca.
       E a partir daí nunca mais o detetive Pedro ouviu falar de bruxas, nem de pessoas assustadas na sua cidade.
       Largatópolis estava livre da bruxa malvada!

Bernardo Miguel, 4.º A N.º 4




O amigo do Rodrigo

          Na bela cidade de Feliscópolis vivia um menino com 9 anos, muito inteligente e interessado por ciências.
         Esse menino chamava-se Rodrigo e andava no 4.º Ano e tirava sempre Excelente nas fichas de avaliação. Um dia, depois de ver um filme sobre dinossauros na aula de Estudo do Meio, decidiu construir uma máquina do tempo. Quando tocou a campainha às 17h30min foi a correr para casa.
         - Até que em fim posso começar o meu projeto!
         Pegou na caixa de ferramentas do pai e começou a construir uma máquina, que o levasse ao período jurássico.
         Depois de três horas acabou.
         O Rodrigo disse:
         - Vou experimentá-la. Vou dar um passeio até ao período jurássico.
         E assim foi.
         Entrou na máquina, um pouco assustado e começou a pôr as coordenadas do tempo no computador. Esperou e esperou, mas nada! A máquina não se mexia! Mas de repente… BUM! A porta abriu-se e ele estava no meio de uma floresta, com árvores enormes e… dinossauros, enormes dinossauros!
Ele encontrou tiranossauros Rex, Brontossauros, Estegossauros… e uma pessoa com uma lança.
         - Como é possível? – questionou-se o Rodrigo.
        Essa pessoa perguntou ao Rodrigo:
         - Quem és tu?
        Ele respondeu:
       - Eu sou o Rodrigo! Tenho 9 anos e venho do futuro, do ano de 2012.
        Mas Rodrigo perguntou:
       - Como te chamas?
       - Sou o Maicon e também tenho 9 anos. E vim aqui para ver os dinossauros, mas a minha máquina avariou-se e não conseguia sair daqui.
        - Eu também vim ver os dinossauros! Vem comigo embora. – disse o Rodrigo.
        E os dois ficaram amigos e voaram de volta para o presente na máquina do Rodrigo
        Eles foram para casa juntos. E a amizade deles foi tão forte que até se matricularam na mesma escola.

Bernardo Miguel, 4.º A N.º 4



A menina e o céu


Uma menina chamada Oriana gostava muito de brincar. Mas,numa tarde, a sua tristeza foi tal que teve de ser reanimada pelo médico. A sua avó morrera nessa tarde. Quando foi dormir ouviu uma voz que dizia:
- Oriana, Oriana. – era a avó que a chamava.
Oriana ficou confusa mas não hesitou em dar a mão à sua avó.
- Isso, minha querida Oriana.- disse a avó.
Oriana ficou a perceber melhor o mundo dos mortos. A avó apresentou-lhe os seus amigos e familiares. Ela muito se espantou, ficou maravilhada com aquilo tudo. Mas a seguir uma voz a interrompeu:
- Acorda, Oriana, acorda- disse a mãe chamando-a para tomar o pequeno-almoço.
- Sabias, mãe, hoje sonhei numa coisa fantástica!- disse Oriana muito contente.

Rodrigo Veiga, 4.º A


O Halloween

          Na rua de Lamaçães eram cinco horas e fazia um sol radiante. O João e a Maria, dois amigos muito unidos, iam dali a meia hora à rua pedir doces.
          Mas três bandidos que já tinham estado na prisão, nesse dia iam causar uma explosão numa casa abandonada. Passou-se meia hora e os dois amigos partiram para a bela viagem. Primeiro foram às casas dos seus amigos e a seguir foram às casas das outras pessoas. Tinham ambos doze anos e deram voltas e voltas pelas casas até que chegaram a uma casa abandonada. Faltavam dois minutos e trinta segundos para a bomba explodir. Eles bateram à porta mas ninguém a abriu. Curiosos, os dois irmãos entraram. Era escuro, estava cheio de teias de aranha e cadeiras a cair. A explosão estava eminente até que o João ouviu um som: "pim", "pim", "pim".
- Foge! - disse o João.
Já era tarde, faltavam vinte segundos. Correram o mais que puderam.
-Pum!!!!!!!!!
 A bomba explodiu. João partira a perna e a Maria o braço. Os pais muito preocupados foram visitar os seus filhos ao hospital. João tivera um forte ataque na perna. Maria recuperou muito bem. Mas João ficou cada vez mais pior. Os pais dele e a Maria rezavam muito para que ele melhorasse mas em vão. O médico receitou-lhe um medicamento que talvez o ajudasse. João tomou o medicamento e melhorou um bocado.
Uns polícias chegaram ao hospital e pediram ao João que descrevesse os assaltantes e assim foi,  disse que tinham cabelos pintados de vermelho, olhos azuis, que eram narigudos, vestiam calças de ganga e farda preta e os polícias registaram isto tudo. João melhorou muito, até já pôde sair do Hospital.
A polícia foi à procura dos ladrões. Procurou e procurou mas não encontrou, mas também não desistiu. João foi à cozinha e na janela viu uma carrinha cujo piloto era como dizia nas descrições. Ele pegou na sua bicicleta e foi atrás deles. Naquela viagem pegou no seu telemóvel e telefonou para a polícia. Esta foi atrás do menino, mas os malvados eram muito rápidos. Maria afia um lápis e atira-o para o pneu e fura-o. O carro desliza e dá voltas e reviravoltas e parte o vidro traseiro. E a seguir a polícia agradeceu à Maria por ter resolvido a situação. Os malandros mandaram umas bocas para a polícia o qual não foi nada agradável e que se tornou em mais uns meses de prisão. 
E assim tudo ficou bem!

Rodrigo Veiga, 4.º A



Os dois irmãos muito teimosos

          Uma noite dois irmãos pediram aos pais um brinquedo que eles queriam muito. Os pais disseram que não tinham dinheiro para comprar um brinquedo daquele género. Os meninos tiveram uma reação inadmissível e disseram aos pais em coro:
            - Idiotas!!!!-  E fugiram de casa para um lugar que ninguém conhecia. Era um lugar obscuro, uma tremenda cavidade. Saíam muitos morcegos do teto. Os meninos, assustados, quiseram voltar para casa, mas era impossível porque já não sabiam onde era a saída.
Eles foram parar a uma sala vermelha cheia de ornamentos e à prova de intempéries.
- Toc, toc, toc.- Bateram os meninos à porta.
-Quem é?- perguntou uma voz grossa.
- São dois meninos que precisam de ajuda.
- Entrem!- respondeu a tal voz misteriosa. E assim foi, entraram naquela bonita sala.
- Deixem- nos sair deste lugar, por favor isto, é tipo uma gruta.- pediram os meninos.
-Ai vocês entram numa propriedade privada e agora querem sair deste lugar, era o que faltava! 
O senhor prendeu-os a uma cadeira atada a uma corda que os pôs imóveis. O menino prevenido pega numa faca e corta a sua corda e a da irmã e tentam fugir,mas não foi possível porque os senhores são muito rápidos mas a menina consegue escapar e pegou fogo àquilo tudo. Pois o senhor que estava a agarrar o seu irmão largou-o e foi buscar água para apagar o fumo. Juntos tentaram escapar e conseguiram sair pela saída mais próxima. 
Logo a chegarem a casa apanharam um valente puxão de orelhas.

Rodrigo Veiga,  4.º A

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